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Mostrando postagens de 2012

Atenção respeitável público!

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O espetáculo começa sempre atrás da coxia. Inspiração, concentração, aquecimento e uma prece. Tudo vale! As vezes a mão gela, as vezes a voz treme... Detalhes prévios em toda manifestação artística. Pinceladas de cores na face do ator, que ganham vida para que no palco flua uma interação capaz de arrancar susto, sorrisos e até lágrimas da plateia. Porangatu respira arte o ano inteiro. Os moradores estão acostumados com encenações nas escolas, nas ruas, em praças e até em cima das árvores. Na verdade o local é o de menos. O que importa mesmo é a interpretação, o barulho, o lúdico. Ou seja, o teatro levando alegria para a alma do nortista goiano. Na época do TENPO - Festival Nacional de Teatro de Porangatu, então é só festa! Aplausos e mais aplausos, uma verdadeira reverência dada aos atores que “aterrizam” na cidade durante o festival. Já marcaram presença artistas como Natália Thimberg, Adriana Brito, Helio Fróes, Ivan Lima, Antonio Nóbrega, Françoise Fourton, Hugo Rodas, Elisa L

Símbolo da mulher livre

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Foto: Raquel Louiz “Brigam Espanha e Holanda Pelos direitos do mar O mar é das gaivotas Que nele sabem voar O mar é das gaivotas E de quem sabe navegar. Brigam Espanha e Holanda Pelos direitos do mar Brigam Espanha e Holanda Porque não sabem que o mar É de quem o sabe amar”. (Leila Diniz) Hoje a mulher brasileira é “livre”. Pelo menos possui a liberdade de ir e vir. Como ir a clubes, praias e cachoeiras do jeito que bem entender. Usar biquíni se tornou normalíssimo, não é mesmo? Essa atitude, na década de 1970 não era bem vista. Na época, Leila Diniz, grávida de 8 meses resolveu expor a barriga e se deixou ser fotografada. Ato de coragem, que a fez ficar eternizada. Posar para uma foto de biquíni? Para mim que nasci na década de 1980 e para tantas outras mulheres parece até não ter tanta relevância assim. Mas, ao assistir o filme “Leila para sempre Diniz” direção de Mariza Leão e Sergio Rezende percebi com nitidez, o quanto essa atriz revolucionou o mundo feminino bra

“Adoraria ser repórter de guerra”

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Valteno de Oliveira O fazer jornalismo é repleto de escolhas. Escolha do veículo no qual deseja trabalhar, da editoria que pretende escrever e claro, das fontes no ato da reportagem. Escolher o estilo e o seguimento do jornalismo demanda um pouco mais de tempo. No meu caso, o literário foi o que mais me encantou. Fiz especialização em Jornalismo Literário pela ABJL e hoje acho que de fato é o que mais se parece comigo, ou melhor, eu me pareço mais com esse modo de reportar: imergir, sentir, contar com descrições, cheiros e acima de tudo experimentar um jornalismo “romance” cheio de vida real.  Bem, não vim aqui para falar de JL – Jornalismo Literário e sim de Jornalismo Investigativo. Este que tem por missão desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público. Muito difundido por tornar notícias crimes e casos de corrupção. “Jornalismo investigativo num ambiente de escândalos” foi tema de debate no Intermídias – 2º Congresso e Feira Internacional de Comunicação, Inf

Como obter sucesso nas redes sociais?

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Ter sucesso é obter êxito, bons resultados no que se faz. Mas, será apenas isso? Posso ter um bom resultado em qualquer coisa que me dispuser a fazer desde que me dedique a ela, independente de aquilo ser importante para mim ou não. Sob o meu ponto de vista, não há sucesso completo se não houver prazer na realização. O sucesso nas redes sociais foi ponto de discussão durante o INTERMÍDIAS – 2º Congresso e Feira Internacional de Comunicação, Informação e Marketing.   No seminário participaram profissionais que atuam no estado de Goiás em várias frentes da comunicação. O comum entre Luiz Gama, Ademir Lima, Josiane Coutinho, Jorge Lima e Áutus Rincón são os vários seguidores que eles possuem no twitter e os vários amigos no facebook. A jovem Josiane Coutinho, estudante de jornalismo, que tem 2.109 seguidores no twitter disse que ficou cerca de um mês conhecendo a rede social até tomar gosto e colocar para fora suas ironias e sarcasmos. “Eu já tive imagem de palhaçinha. Por is

A atual propaganda política no mundo é tema do Intermídias 2012

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O 2° Congresso e Feira Internacional de Comunicação, Informação e Marketing (INTERMÍDIAS) realizou diversas atividades nos dias 28 e 29 de junho, no Centro de Eventos da UFG. O evento tem por objetivo oportunizar, nos diversos segmentos da comunicação, uma integração entre o universo acadêmico com o mercado de trabalho. Pelo espaço circulam acadêmicos de cursos como: publicidade, jornalismo, relações públicas e biblioteconomia; como também profissionais inseridos nas mais distintas mídias. Cada um buscando o que de fato acredita ser mais interessante. No meu caso fui atrás de novas mídias: redes sociais. A palestra do catedrático emérito da Universitat Autònoma de Barcelona, Mario Herreros Arconada foi uma volta ao passado com os pés fincados no chão. Ele, que também é considerado uma das maiores referencias europeias em propaganda política e autor de dois best-sellers – Teoria e Técnica de Propaganda Eleitoral e Fundamentos da Comunicação Publicitária, mesmo com a ajuda de um t

A doce Dulce

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Hummmmm! Nunca imaginei saborear uma trufa de chocolate tão recheada de histórias. Por trás deste popular doce que adquiri pelo valor de R$ 2,00 degustei também grandes lições. Professora aposentada de fala fácil. De mesa em mesa ia ela se desfazendo das trufas. Em algumas ainda cantarolava: “Que beijinho doce...” A eficiência é tanta que quando resolvi comprar a minha só restava outras duas. Ela chegou de mansinho. Sorridente perguntou-me se queria uma trufa. De fato não queria. Mas, não resisti tanto encanto. A empatia com Dona Dulce foi imediata. Conversamos sobre tantas coisas. Dentre elas: vida, superação e fé. Vendedora de trufas alegre? Uma raridade! Por isso, quis adquirir sua confiança. Perguntei-lhe se gostava de chocolate. “Demais menina. Lá nos EUA pegava caixas de chocolates da minha filha e escondia debaixo da minha cama. Nem sentia remorso, pois ela dava só uma mordidinha neles e largava pra lá.” Dulce é casada e “alforriada”, como mesma diz. O marido a pediu pa

Vida X Morte

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Dia após dia lutamos para sobreviver. A mãe que trabalha redobrado para sustentar os filhos. O velho que vende picolés, mesmo em dias de sol a pino. A cada ano, mês, minuto, segundo: pensamos na vida. A morte deixa para depois. Engraçado isso! Até parece que a desconhecemos. Ou que ela não faz parte do nosso trajeto. Sabemos que ela é natural. Mas, não queremos encará-la. Só que de repente ela atravessa no nosso caminho. Talvez materializada em uma colisão frontal entre dois carros. Ou, em um vício consumido anos a fio. Quando ela chega não estamos preparados. Muito menos nossos entes queridos. A imagem de um paciente terminal é de pura fragilidade. O olhar muitas vezes distante encontra-se com os de profissionais que o chamam. “Muitos entram em depressão. Querem se entregar a morte. A minha responsabilidade é chamá-los para a vida” diz de forma amável a psicóloga hospitalar Ana Paula. Ter a experiência que tive de ver um parente em uma UTI – Unidade de Terapia Intensiva- é al

Amor

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Amo o seu jeito de amar Amo o seu toque e o seu paladar É incrível sentir a evolução desde o primeiro olhar Por isso, certa e sensata digo: amo-te! Confesso que antes não era assim Já pensei em desistir Até partir para não mais te ver Na realidade queria fugir do que me desequilibrava Até descobrir que para obter luz é preciso percorrer a escuridão Para ser calmo é necessário passar por revoltas Errar para acertar E, respeitar! Se o tempo me levar você Ele me trará de volta um outro amor.