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Mostrando postagens de 2017

Artesanato: oxigênio para a vida

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André Franco é filho mais velho do artista plástico Siron Franco. Apesar de ter vivenciado as artes plásticas desde muito cedo, nunca quis se atrever aos pincéis. “Primeiro precisa ter muito talento e eu não sei pintar nem uma árvore, graças a Deus! ” Na concepção do pai dele, todo gênio tem que ser desestimulado. Por isso, não teve nenhum tipo de pressões para seguir os mesmos passos. André, menino curioso, ficava era encabulado com a quantidade de quadros espalhados por todo o apartamento que moravam em Goiânia, na Alameda das Rosas. “Até no banheiro de empregada tinha e eram mais de 150, porque um dia eu contei um por um. ” Já que se dizia não ter talento para as telas aceitou o chamado para jogar futebol de salão e pelo clube Jaó representou Goiás, em campeonatos brasileiros. Logo depois se apaixonou por xadrez e passou a dedicar-se a isso, por quase uma década. “Fui tricampeão goiano, na minha faixa etária infantil”. A música também foi um chamariz, com 8 anos ouvia MPB e se ap

Mestre da arte de restaurar

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Deolinda Taveira é pura simpatia. Carioca de nascimento e goiana de coração. Ela é bacharel em Pintura e especialista em Conservação de Bens Móveis, pela Escola de Belas Artes da UFRJ; é também especialista em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado - ITUC - AL Cátedra UNESCO pela UFPE. Em 1985, após aprovação em concurso público passou a atuar como restauradora de museus. Na prefeitura de Goiânia, por duas vezes foi diretora do Museu de Arte de Goiânia e no Estado de Goiás, junto a Secretaria de Estado da Cultura foi superintende de patrimônio histórico e artístico e atualmente é gerente de patrimônio artístico e cultural na Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia. Jovem resolveu prestar vestibular para Arquitetura, no Rio de Janeiro e no meio do caminho passou a frequentar um atelier de pintura em Niterói. “A vontade de mexer com os pinceis e as tintas foi maior e quando dei por mim estava na EBA – UFRJ”. Durante o curso, ela foi apresentada a conservação e a restauração de ben

O incansável remador cultural

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Eduardo de Souza é ator, diretor e professor de teatro. Formado em Psicologia e Artes Cênicas, não parou por aí. Atualmente, estuda também Jornalismo Político. Além disso, apresenta o quadro “Arte e Cultura” do programa Mega Profissionais e é diretor do teatro “Madre Esperança Garrido”. Orgulha-se de seguir nesse universo das artes, ou seja, um eterno apaixonado pelo que faz. Tudo começou com as peças teatrais que montava em sua casa, na periferia de Goiânia e tendo como plateia a própria família e os vizinhos. Migrou do palco de sua residência, para as telinhas globais, Eduardo fez uma participação na novela “O Rei do Gado” e não parou mais... “Eu acredito num mundo melhor através da arte. Ela é o instrumento que consegue penetrar nos espaços mais rígidos e mais inóspitos. A arte é um dom de Deus e é por isso que utilizo e sigo acreditando, que muito ainda podemos fazer”. O que Eduardo tem de utópico, ele tem de realista. Afinal, diz que a missão do artista não é fácil. “A cada dia

Artista de inúmeros palcos

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Flávia Cruvinel é sorriso fácil. É força e é ação em prol da cultura. Aos 7 anos começou a dançar e logo depois foi estudar música. Aos 20 iniciou a carreira como professora de violão e não parou mais. Hoje é Pró-Reitora Adjunta de Extensão e Cultura/Coordenadora Geral de Cultura da Universidade Federal de Goiás. É ainda educadora musical, pesquisadora, violonista, mestre em música, gestora e produtora cultural. Dentre tantos eventos; fez a produção executiva do “Goiânia em Cena” (2006-2008), “I Goiânia Ópera Festival” (2008), Série Música Consciente (2012-2013), Série Músicas e Série Todas as Artes (desde 2012 até o presente momento), “Brazilian Kaleidoscope” - Concerto de Encerramento da ISME - International Society of Musical Education (Thessaloniki, Grécia 2012) Concerto de Abertura da ISME - International Society of Musical Education (Porto Alegre, 2014), La Bomba Latina CCUFG (2014), TEIA em parceria com o MinC (2014). Foi idealizadora e coordenadora de um projeto que se org

Congadeira arretada

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Valéria da Congada é goianiense,casada,mãe de duas filhas... Nesta descrição o mais imprescindível é dizer que ela vem de uma família muito rica em cultura popular e de matriz africana. Os pais dela ensinaram a dança dos pretos: a congada e os preceitos religiosos da umbanda e do candomblé. “Sou yalorisa do Ile Asé Vovó Ti Yemonjá - Nação omoloko”. Orgulha-se de fazer parte da única congada de Goiânia, com terreiro. Estudante de pedagogia, também é filha de embaixador de folia de São Sebastião e de Santos Reis. Em 08 de maio de 1971, nascia à congada “Irmandade 13 de maio”, desde sempre Valéria arregaça as mangas e faz de um tudo para manter essa tradição viva. “Tudo é feito artesanalmente, como: os instrumentos que são os tambores ou as caixas de congo, adereços dos cangadeiros, que chamamos de capacetes. Além disso, tem as bandeirinhas, os chapéus, as cartolas - todos confeccionados a mão, do bordado aos enfeites”, explica. Todo o conhecimento também é repassado para as novas ger